segunda-feira, 23 de julho de 2007

"Marcinho" Eiras - "Duplamente Genial"


Se não bastava ser genial com uma guitarra, esse é um genio em dobro...tocando 2 ao mesmo tempo...veja sua bio extraída de seu site:

Nascido na cidade de São Paulo, guitarrista autodidata, desenvolve a técnica “ Two Handed Tapping ”, semelhante ao piano, podendo tocar com duas guitarras simultâneamente.
Marcinho Eiras atualmente compõe a Banda Domingão, que atua no programa Domingão do Faustão, na Rede Globo de televisão. Com a Banda Domingão já tocou com: Ivete Sangalo, Harmonia do Samba, É o Tchan, Babado Novo, Felipe Dylon, Daniel, Reginaldo Rossi, Latino, Zezé de Camargo e Luciano, Vanessa da Mata, Rio Negro e Solimões, Agnaldo Rayol, Leonardo, Carla Cristina e Vanessa Camargo.
Trabalhos RealizadosEntre trabalhos, gravações e participações especiais, Marcinho já se apresentou com:Dominguinhos, Bocato, Arismar e Thiago do Espírito Santo, Clayber de Souza, Celso Pixinga, Mozart Mello, Tommy Emmanuel, Kiko Loureiro, Grupo Radio Taxi, Stanley Jordan, Muriel Anderson, Todd Halawell, Decebal Badila, Toninho Horta, Lito Robledo, Djalma Lima e Marcio Montarroyos, Giba Favery, Amon Lima, Michel Leme, Sandro Haick, Cuca Teixeira, Tomati, Junior Lima, Mariza Orth, Caçulinha, Aretha Marcos, Fagner, Peninha, Vlad Popescu e Cristian Soleanu.- Participou da coletânea Fifteen, os Mestres da Guitarra, Livro + CD, produzido pelo conservatório Souza Lima.- Colunista da revista Guitar Class abordando o assunto Tapping.- Foi finalista do 1 Prêmio Visa de MPB instrumental. - Finalista do Festival da TV Cultura em 2005 ao lado de Toninho Horta. *Esses trabalhos lhe valeram inúmeras aparições em programas de T.V., destacando : Jô Soares, Faustão e Gugu ; Matérias em revistas e jornais como Guitar Player, Estado e Folha de São Paulo, além da revista alemã Guitarre & Bass".Apresentações internacionais- Marcinho já se apresentou na Austrália, Costa Rica, Alemanha, Inglaterra, Áustria, Romênia, Grécia, Bélgica, Indonésia, Nova Zelândia e África do Sul.- Participou da Musik Messe na Alemanha em 2000, 2003 e 2004, a maior feira de instrumentos musicais do mundo, sendo destaque em 2003.- Excursionou pela europa em 2004, destacando o Soave Guitar Festival, na Itália.- Em 2005 realizou um tourné pela Grécia e Romênia destacando o Festival de Jazz de Bucaresti.
DiscografiaFifteen Os Mestres da GuitarraMarcinho Eiras My ProjectMarcinho Eiras Gerações...(Prospectos e MP3 disponiveis no site, menu – “Discografia”)As Favoritas do Domingão do Faustão - Românticas (Prospectos e MP3 disponiveis no site, menu – “Discografia”)Samba, Song & Friends – Participação especial ao lado de Edu Martins.DVDSoave Jazz Festival 2004 – Itália.Aretha Marcos, 2005 (Guitarra, Violão e Participação Especial).Festival TV Cultura, 2005 (Ao lado de Toninho Horta).
Vídeo Aula “Two Handed Tapping” nível 1 – Duas Guitarras(prospecto disponível no site.)
PatrocíniosÉ patrocinado pelas guitarras Tagima, cabos Santo Angelo, amplificadores Staner e AER, Efeitos Roland, pedais de efeito Danelectro e cordas Giannini.
MINHA HISTÓRIA
Meu nome é Marcio Eiras, brasileiro, nasci e me criei em São Paulo.Tive meu primeiro contato com música aos 4 anos de idade, quando visitava minha tia-avó, que tinha um piano. Eu tinha que lavar as mãos para tocar, e enquanto todos conversavam em uma sala, eu ficava pendurado no piano tirando as primeiras melodias de ouvido.
Eu venho de uma família de músicos. Meu avô, por parte de mãe, tocava acordeão . Meu tio é contrabaixista, e foi casado com uma cantora. Minha mãe estudou violão na época do auge da bossa nova, e canta muito bem.
Por parte de pai, minha tia-avó, aquela do piano, tinha influencia erudita, e minha avó, assim como eu, tocava piano de ouvido.Completando as influências, meu vizinho de praia, onde passei toda a minha infância e adolescência, era o maestro Luís Arruda Paes, por quem eu fui muito incentivado, e com quem eu tive uma grande amizade. Eu passava muitas noites ouvindo boa música e conhecendo grandes músicos como: Os Três do Rio, maestro Zezinho entre outros.
Notando essa minha facilidade com as melodias, meu pai passou a me incentivar. O primeiro passo foi comprar o piano da minha tia, que se mudara para um apartamento menor. O segundo, foi me matricular em um conservatório. Saíamos eu e meu irmão mais velho (e único irmão, que também tem um excelente ouvido para música), para aula de piano. Enquanto meu irmão lia as partituras com atenção, eu apenas ouvia a professora tocar e depois repetia a música de ouvido, fingindo olhar a partitura. Fingi, fingi, até que fui desmascarado pelo meu pai que uma vez, cobrindo o nome da música, pediu para que eu tocasse a mesma. Eu ainda argumentei que não poderia tocar sem saber que música era, mas o fato é que era o fim das aulas de piano.
As festas lá de casa eram sempre ao som de boa música ao vivo. Minha tia-avó fazia a sessão de chorinhos, clássicos e tangos no piano, e meu tio e sua turma de músicos fechava com MPB e bossa nova. Assim eu estava conhecendo, de graça, a música que mais tarde me influenciaria. Eu disse mais tarde, pois eu não seria um típico adolescente se não começasse minha história gostando de rock, e quando falo rock não me refiro a Beatles ou Stones, eu falo de Black Sabbath, AC/DC, Kiss, Iron Maiden e principalmente Van Halen, as bandas que infernizaram os anos 80.
Eu nunca vou esquecer quando assisti meus vizinhos da praia tocando coisas como Santana no fundo de uma garagem. Eu fiquei hipnotizado com a bateria, tão hipnotizado, que anos mais tarde ganhei uma. Posso dizer que foi com ela que entrei no mundo das garagens. Montava bandas, ganhei festivais de colégio, e foi numa dessas bandas que me apaixonei pela guitarra. Era só o guitarrista, muito bom por sinal, dar uma “paradinha”, que lá ia eu, dar uma “palinha”. A bateria era legal, mas não supria as minhas necessidades musicais. Eu queria fazer solos, a guitarra seria ideal. Então tive que convencer meu pai de que dessa vez era pra valer. É claro que ele não acreditou, e foi do meu tio que ganhei a primeira guitarra, uma Phelpa Coronado, que tinha interruptor de luz para acionar os pickups (confira foto no menu “Galeria” da pág. Principal).
Meu tio Karlãum, contrabaixista, me dava fitas de Jazz para escutar, sons como: Oscar Peterson, Stanley Clarke, Billy Choban , George Benson, Banda Black Rio e sempre que podia, me levava para ver os seus ensaios com Pery Ribeiro, Célia, Claudia, Cauby Peixoto, entre outros cantores que ele acompanhava. Eu não entendia muito o que estava acontecendo nas fitas, os improvisos e harmonias complexas ainda eram distantes da minha compreensão. Foi assim o meu primeiro contato com o jazz instrumental.
Uma das coisas marcantes na minha vida musical, foi quando vi o Ulisses Rocha tocando em duo com Heraldo do Monte (hoje, tenho orgulho de ser amigo desses dois músicos). Aquilo era maravilhoso, virtuoso, técnico e principalmente brasileiro. O rock perdeu seu encanto naquele momento. Lembro que ensaiava horas com meu irmão algumas músicas instrumentais com dois violões, tentando imitar o duo que tanto me impressionara.
Outros dois caras que me inspiraram e me incentivaram muito foram os guitarristas Eder Sandoli e Jimmy Conway. Eles eram meus amigos da praia, e formavam uma dupla incrível(até hoje toco as composições deles). Passei então a ter aulas com o Éder, que além de ser responsável pelo meu primeiro contato com teoria musical, me apresentou formalmente o Jazz. Daí pra frente tudo se encaminhou naturalmente, as influências começaram a vir à tona, eu ainda era adolescente com 14 anos, mas fui ao show de Caetano Veloso.
Troquei Van Halen por George Benson, uma das minhas principais influencias, ganhei festivais de colégio, prêmios individuais, mas nunca voltei em uma escola de música. Até tentei fazer aula particular ou conservatório, mas foi pegando um toque aqui e outro alí que fui me definindo musicalmente.
Tudo parecia calmo aos meus 15 anos, quando ouvi o guitarrista americano Stanley Jordan, que na verdade pareciam dois guitarristas tocando juntos. Aquilo não saía da minha cabeça. Fiquei em casa tentando descobrir como era, pois, eu apenas tinha ouvido alguns minutos em uma fita.
Eu era muito novo, e não podia ficar saindo a noite para tocar, então ficava o dia inteiro com a guitarra tentando fazer a harmonia e melodia ao mesmo tempo, como se a guitarra fosse um piano. Algum tempo se passou, e uma vez em uma loja de música, “Pai do Rock”, testando uma guitarra, o dono, hoje meu amigo Melo, perguntou o meu nome, aonde eu tinha estudado, se fazia shows, pois ele iria fazer um encontro de guitarristas em São Paulo, e gostaria que eu participasse. Esse festival “Pai do Rock Guitar Festival” foi uma alavanca para minha carreira.
Com o argumento do festival, fui ao programa do Jô Soares para mostrar minha técnica, e assim, o Brasil todo, ou pelo menos a classe musical, ficou sabendo que havia um brasileiro que tocava daquela maneira. No festival, conheci vários guitarristas como Mozart Melo, Faiska, Tomati, Kiko Loureiro, alguns mais velhos outros da mesma idade, mas todos se tornaram amigos, inspiradores e incentivadores uns dos outros.
Mais tarde, com a técnica bem mais apurada, fui atrás ou melhor, meu pai foi atrás da minha fonte inspiradora. O contato com Stanley Jordan seria a minha única chance de aprender alguma coisa nova, e também de mostrar o que eu havia aprendido. O encontro se consolidou, tocamos, conversamos, peguei toques importantes em relação a postura, concentração, mostrei a música brasileira à ele, ficamos amigos e ganhei respeito dele e de todos que souberam do nosso encontro. Houve um segundo encontro alguns anos mais tarde, no qual eu fiz uma entrevista por uma revista de guitarra, tocamos bastante, mostrei mais uma vez a nossa música e realmente oimpressionei, e dessa vez, tudo registrado.
Conheci o gaitista Clayber de Souza em um bar em São Paulo, e ao me ver tocar não hesitou em me fazer um convite para um trabalho. Montamos uma dupla chamada “Cara e Coroa”, que tinha sempre um baterista convidado. O som era bossa nova, jazz e blues e curiosamente não tinha contrabaixo, pois eu fazia a parte do contrabaixo na guitarra. Após meu encontro com Stanley Jordan, passei a tocar com duas guitarras simultaneamente. Ligadas a dois sintetizadores, elas produzem sons diferenciados como sons de piano, flauta, contrabaixo e etc. O que já era diferente passou a ser impressionante em virtude das duas guitarras. Com meu amigo Clayber, aprendi muitas coisas das que sei hoje. Faziamos um show muito diferente, brasileiro, tinhamos um empresário e fizemos inúmeros programas de TV, incluindo o programa do Faustão, que me chamou de centopéia por tocar com duas guitarras.
A dupla não durou muito, pois o mercado foi invadido por modismos e nos rendemos. Inspirado por uma fase amorosa, comecei a compor músicas e letras, cantar, coisa que já fazia modestamente aos 16 anos, só que dessa vez no piano. Entrei em um festival e além de ganhar o prêmio de melhor guitarrista, cantei, e a minha música ficou em primeiro lugar.
Um dos jurados era do grupo Rádio Táxi, que estava assinando com uma gravadora, e ao final do festival, me convidou para fazer parte da nova formação do grupo(confira as fotos no menu “Galeria” da pág. principal). Fiz uma participação relâmpago, mas que foi muito produtiva. Fiz inúmeros programas de TV como Gugu, Ratinho,cantei para 40 mil pessoas e principalmente conheci o outro lado da música, as grandes gravadoras, rádios e toda a sujeira que envolve os bastidores.
Continuei com o meu trabalho, sempre divulgando a música brasileira. Tive várias formações para Trio ou Quarteto. Toquei com cantoras, cantores e artistas. Destaco a minha amiga Bibba Chuqui, e o grande mestre Dominguinhos. Voltei ao programa do Jô , tocando duas guitarras, impressionei o “gordo” e fiz o mesmo com Amaury Jr, Sergio Groisman e Luciano Huck.
Fui semi finalista do “1 Prêmio Visa de MPB instrumental”, que inclusive foi o maior incentivo para a gravação do meu primeiro CD. (confira no menu “Discografia”, na pág. principal). Estive duas vezes na Europa, e em 2003, além de uma apresentação memorável na Áustria, fui músico destaque da feira de Frankfurt na Alemanha. (confira as fotos no menu “Galeria” na pág. principal).
Hoje, meu principal trabalho é o meu trio “GangJam”, onde junto com o baixista Carlinhos Noronha e o Baterista e cantor Paulinho Lima , realizei o sonho de ter uma banda onde todos tocam, cantam e fazem arranjos. A banda em seus quase dois anos de formação, já acompanhou vários artistas como: Bocato, Mariza Ótis, Silveira, Patricia Coelho, Davi Fantazini e Rouge.
Nessa minha pequena carreira não posso deixar de citar algumas passagens importantes com artistas como Ivan Lins, João Donato, Toninho Horta, Laércio de Freitas, Bocato, Mozart Melo, Amilton Godoy, pessoas que eu passei momentos musicais inesquecíveis.
http://www.marcinhoeiras.com/

terça-feira, 17 de julho de 2007

Armandinho - " A Guitarra Baiana Mais Virtuosa "


A História de Armandinho Macedo se confunde com a Guitarra Baiana, instrumento que todo músico brasileiro deveria conhecer...


A dupla "Dodô e Osmar" (Adolfo Nascimento e Osmar Álvares Macêdo), ambos de Salvador, teve a idéia de construir um novo instrumento a partir de uma apresentação, na capital baiana, do músico Benedito Chaves - que utilizava um amplificador acoplado a um violão.
Dodô, técnico em eletrônica, junto ao amigo, fez vários testes com madeira e posicionando o amplificador sob as cordas, conseguiu evitar a microfonia que verificaram ocorrer na apresentação que tinham assistidos.
Feito o instrumento, um ano depois do americano Les Paul haver criado o protótipo da primeira guitarra elétrica - e sem conhecer o trabalho deste - dois baianos inventavam a guitarra, que ganhou o apelido de pau elétrico. Era o ano de 1942, e da apresentação deste invento, sobre uma velha "fobica" nas ruas de Salvador, teve início o trio elétrico nos carnavais, pois a dupla tinha, tocando o pau elétrico, o amigo Temístoles Aragão.

Afinações e evolução
Com suas quatro cordas originais, a guitarra baiana é afinada como o bandolim ou o violino - sol, ré, lá e mi (do grave para o agudo).
O músico baiano e renomado guitarrista, Armandinho, filho de Osmar Macêdo, sentindo necessidade de obter um som mais grave, adicionou ao instrumento uma quinta corda, com afinação em dó.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Guitarra_baiana"


Filho de Osmar, um dos criadores do Trio Elétrico, Armandinho é uma referência incontestável da MPB e, mais especificamente, da música baiana. Durante a carreira, o músico vem aliando à música de trio elétrico, à qual esteve envolvido desde muito cedo por causa do pai, elementos do rock e de outros ritmos regionais. Armandinho formou nos anos 70 o grupo A Cor do Som, a princípio banda de apoio dos Novos Baianos, mas que, após a dissolução da banda de Moraes, Pepeu e Baby teve uma importante vida própria. Além de uma sumidade do bandolim e da guitarra baiana - um instrumento no formato e tamanho de um cavaquinho com afinação de guitarra - Armandinho foi um dos precursores de uma tendência que envolveria inúmeras bandas de aliar a música regional com o rock. A partir dos anos 90, Armandinho participou de um movimento de artistas que pretendiam renovar e popularizar novamente o chorinho. Gravou cds de choro ao lado de Raphael Rabello e Época de Ouro.

E por incrível que pareça, este guitarrista incrível quase não tem links na internet, por ter agora um homônimo "Reagueiro", é dificil achar links para ele...até em alguns sites fornecem o site do outro cara como sendo dele...injustiça com um mestre absoluto de seu instrumento.

mas aí vai uma dica "youtubesca" para vocês:




E vasculhando muito achamos esta Biografia num site:


Armandinho
por Fred Góes
"Foi aos nove anos que Armandinho deu os primeiros indícios do que viria a ser o que é hoje. Impressionado com a facilidade com que o menino aprendia a tocar bandolim, o pai, Osmar Macedo, um dos criadores do Trio Elétrico, resolveu passar para o seu Filho seu vasto e eclético repertório. O aprendizado foi prazeiroso. Inteligente, Osmar transmitiu ao menino, tudo o que sabia de forma lúdica, desafiando-o a apresentar uma nova música por semana. Armandinho não sofreu os traumas das aulas de música enfadonhas, das escalas infinitas e repetitivas, em compensação, muitas vezes, deixou os irmãos em situação difícil, já que exercitava-se ao bandolim, horas a foi, trancado no banheiro.
Aos dez anos, já liderava o "Trio Elétrico Mirim" criado por Osmar, para que o público tomasse conhecimento do extraordinário talento do menino. E o pequeno tocava frevos, números clássicos e, sobretudo, o melhor da música instrumental brasileira: Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Garoto, Zequinha de Abreu, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e tudo o mais que se possa imaginar. A consagração nacional veio aos quinze anos quando venceu a eliminatória de "A Grande Chance", programa televisivo, apresentado por Flávio Cavalcanti, cuja finalíssima teve lugar no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Como qualquer adolescente de sua geração, Armandinho mergulhou de cabeça no rock: Beatles, Hendrix, Rolling Stones & Companhia. No entanto jamais deixou de lado suas origens, o legado que recebera do pai. Ao contrário, incorporou a linguagem, o acento, a manha, as distorções roqueiras tanto ao bandolim tradicional, quanto à guitarra baiana, instrumento que fez escola, tornando-se a referência dos novos guitarristas do trio elétrico e, por que não dizer, da internacional música baiana.
A essas alturas, já liderava o famoso "Trio Elétrico Armandinho Dodô Osmar." Convidado por Moraes Moreira, acompanha-o pelas turnês brasileiras e forma com Dadi, Mu, Gustavo e Ary Dias o grupo que, em seguida, viria a ser um grande sucesso no hit parade - " A Cor do Som". Grupo que abriu as portas para as centenas de novas bandas que surgiram no cenário musical brasileiro.
A "Cor do Som" fez inúmeras viagens pelo exterior: Europa, América, Japão. A carreira solo deslanchou em 1987, com o estrondoso sucesso do show "Armandinho em Concerto". Daí para frente, o que mais se pode dizer além da palavra sucesso? Vieram os encontros com Fernando Moura, cuja primeiro show tive o prazer de dirigir em Toulouse, França; com Raphael Rabello, no Jazzmania, no Rio de Janeiro, também sob minha direção; concertos com orquestras sinfônicas do Estado da Bahia e do Paraná. Excursionou por inúmeras cidades brasileiras ao lado de Artur Moreira Lima, Dino Sete Cordas, Marcos Pereira e o Época de Ouro. Gravou o disco "Momento Solo", em que apresenta várias de suas composições. Armandinho, além de instrumentista, é um compositor gravado pelos mais representativos artistas da música popular brasileira. Armandinho é o nome que se diz no diminutivo, um artista cujo talento e o virtuosismo são superlativos."

Achei o link http://www.armandinho.com/ como sendo o do mestre, mas não abriu...pena!

Toninho Horta - "Guitarra Realmente Brasileira"



Se guitarra brasileira tem muitos temperos, esta é a receita mais mineira de todas...estas informações estão em seu site oficial:


Biografia fornecida por Bruno Fantoni - Setembro, 1996 TONINHO HORTA



Com três álbuns realizados em 1995 (" Durango Kid II - USA, Terra dos Pássaros" e "Pé Na Estrada" - Japão), Toninho Horta tem provas suficientes de sua projeção em espetáculos internacionais têm obtido raízes sólidas na peculiaridade de sua música, que surge por sua grande virtuosidade no instrumento e as concepções harmônicas de suas composições.
Guitarrista, compositor e cantor, o artista das Minas Gerais, tem mostrado a música do Brasil por toda a parte o mundo e, por mais de uma década, tem sido um vitorioso com o respeito de uma platéia internacional sólida, que ligeiramente estima a grandeza de seu trabalho.
Classificado como o 5f melhor guitarrista do mundo pela revista Britânica " Melody Maker" em 1977 e o 7f em 1978, Toninho tranquilamente, solidificou sua carreira no exterior. Depois tocando e gravando com Milton Nascimento, Elis Regina, Gal Costa e Nana Caymmi, dentre outros, ele decidiu assumir-se, como um compositor, e foi para carreira solo. Em 1980, o ano de seu primeiro álbum, " Terra dos Pássaros", foi definitivamente mostrado a necessidade de apresentar o seu trabalho individual, que poderia trazer a singularidade de sua música.
A partir daí, este foi um caminho natural através da complexidade de conceitos e harmonias únicas, em sua composição que gradualmente causou o reconhecimento de grandes músicos brasileiros e músicos internacionais, dando a Toninho Horta uma oportunidade para representar a música Brasileira em vários países, sempre como um músico e um compositor de estimada reputação.
Em 1983 ele foi homenageado com o título de " Cidadão Honorário da Cidade de Austin" (USA), pelo sucesso de seu trabalho realizado naquela cidade. Instalado em Nova Iorque desde 1990, ele participou em uma grande festa naquela cidade, tocando em homenagem a Laurence Olivier, ator Britânico e, também solicitado pelo guitarrista Pat Metheny, desempenhando um duo de guitarra durante a cerimônia de casamento do famoso Robert Durvall.
Ele regularmente vem ao Brasil para desenvolver projetos e obter informações sobre a atualidade, as novidades, riqueza cultural e reencontrar suas raízes em Belo Horizonte. Segundo Toninho, suas composição nunca poderiam ser as mesmas sem o carinho da família e sem os laços de amizade que o une permanentemente no Brasil. Toninho tocou no "Clube Blue Note" de Tokyo - Japão com a cantora brasileira Joyce; na cerimônia inaugural do sofisticado " Jazz Club Camelot" de Seul - Coreia; e se apresentou em uma excursão como solista em vários países com grande sucesso de platéia e de crítica. Toninho foi convidado pelos Grupos Japoneses UNICON e POLYDOR para participar de um CD em benefício das vítimas de Kobe (Japão), juntamente com Herbie Hancock, Keith Jarret, Pat Metheny e Ryuich Sakamoto. O nome do álbum é "A Big Hand for Hanshin", somente disponível no mercado japonês.
Nos últimos cinco anos, Toninho tem mostrado seu trabalho em países como: Inglaterra, Rússia, Japão, Coreia, Finlândia, Eslováquia, Eslovênia , Croácia, Itália, Holanda, Bélgica, Azores, Martinica, Suiça, Áustria e nos USA. Apesar das inúmeras viagens ao redor do mundo ele concentrou sua energia na gravação de seu novo CD "Foot on the Road - Pé Na Estrada" no Brasil. O álbum foi lançado em Novembro/94 pela POLYGRAM e ele viajou pelas principais cidades do Brasil mostrando este trabalho. Neste CD, Toninho contou com as performances de Dominguinhos (acordeão), Omar Hakim (bateria), Victor Bailey (baixo), Darrel Pegou (vocais), Akiko Yano (vocais), Onage Allan Gumbs (teclados) e Willian Gallison (gaita), nas gravações que aconteceram no Power Station Studios de Nova Iorque em junho de 1994. No repertório, há sete novas composições de Toninho (Festa em Olinda - Mocidade - Pé Na Estrada - Tardes na Thailandia - Canção para Akiko - Tecno Burger - Nenel), e outras três de outros compositores, incluindo o clássico " Moon River" de Henry Mancini. Esta foi a mais cara produção direcionada para um trabalho de Toninho Horta. O grupo Japonês POLYDOR investiu no projeto com a certeza do sucesso do CD. Este retorno realmente apareceu em vendas no Japão, Europa, Brasil e USA.
Toninho Horta no Exterior gravou e viajou em excursão com : - Pat Metheny - George Duke - Sergio Mendes - Manhatan Transfere ñ Kenny Baron - Gil Goldstein - Orquestra de Gil Evans - Akiko Yano - Jack Lee - Rudi Berger - Michael Franks ñ Flora Purim - Astrud Gilberto - Toshihiro Nakanishi ñ Billy Higgins - Gary Peacok - Omar Hakin - Victor Bailey - Onage Allan Gumbs - Phillip Catherine ñ Joe Pass - Joe Diorio - Abraham Laboriel - Danny Gotlieb - Mark Egan - Nana Vasconcelos - Paquito De Rivera - Randy Breacker - Paul Sakolov - Steve Thorton - Steve Rodby - Russell Ferrant - Billy Drewes - Jim Beard- Airto Moreira - Wayne Shorter - Takeshi Ito - Mike Goodwick - Kennwood Denard - Wallace Roney ñ Cliff Korman - Andy Snitzer ñ Carol Steele - Eliane Elias - Paul Zauner - Willian Galison - Larry Carlton - Michael Gerber - Idriss Boldriwa ñ Billy Hart - Miasawa e grupo "The Boom".
Toninho Horta, no Brasil, tem trabalho feito com : - Tom Jobim - Elis Regina - Gal Costa - Milton Nascimento - Maria Bethania - Jane Duboc - Caetano Veloso - MPB 4 - Simone - Leni Andrade - João Bosco - Hermeto Pascoal - Beto Guedes - Lô Borges - Wagner Tiso - Nivaldo Ornelas - Edu Lobo - Boca Livre - Alaíde Costa - Nana Caymmi - Dori Caymmi - Dominguinhos - Nico Assumpçao - Paulo Moura - Nelson Ayres - Márcio Montarroyos - Joyce - Luis Alves - Raul de Souza - Leila Pinheiro - Paulo Braga - Yuri Popoff - EmÌlio Santiago - Robertinho Silva - Peri Ribeiro - Luiz Eça - André Dequech - Halley Flamarion - Aécio Flavio - Marlene - Rafael Rabello - Sebastião Tapajós - Eduardo Conde - Jaques Morelembaum - Nelson Angelo - Lena Horta - Esdras Ferreira ñ Márcia - Mauro Senise - Léo Gandelman - Armando Marçal - Djalma Correa - Chiquito Braga - Fafá de Belém - Tavinho Moura - Fernando Brant - Ronaldo Bastos - Márcio Borges.
Importantes projetos de Toninho Horta:
Ele organizou o "1f SEMINARIO BRASILEIRO DE MUSICA INSTRUMENTAL" de Ouro Preto - Minas Gerais patrocinado pela UFOP( Universidade Federal de Ouro Preto) e pelo Ministério da Cultura ( Ministério Brasileiro de Educação e Cultura). Durante 20 dias, 24 concertos, 23 oficinas, 10 conferências foram apresentados e outros 30 diferentes cursos aos músicos. (1986);
Diretor Musical do projeto para gravação e concerto "A HORA DA ESTRELA" escrito por Clarice Lispector e interpretado por Maria Bethania. (1985);
Diretor Musical do projeto "PLANETA TERRA" da IBM, com "Orquestra Sinfônica Jovem de Campinas", que teve lugar no Parque do Ibirapuera ñ Sao Paulo para uma platéia de 50 mil pessoas. (1989);
Participação no CD " Guitar Tribute to BEATLES ñ COME TOGETHER" tocando "She"s Living Home" com os seguintes guitarristas: Ralph Towner, John Abercombe, Steve Khan, Larry Coryell, Toots Thielemans, Mark Whitfild, Allan Holdsworth. (1993);
Oficinas em BERKLEE SCHOLL OF MUSIC (Boston - EUA), GUITAR INSTITUTE OF TECNOLOGY (Los Angeles - EUA) e CONSERVATORY OF MUSIC (Graz - Austria), dentre outros. (1994);
Participação no CD beneficente "A Big Hand for Hanshin" às vítimas do terremoto em Kobe - Japão. Dentre os convidados estão: Herbie Hancock, Keith Jarret, Pat Metheny e Ruich Sakamoto. (1995);
Criador do "LIVRO DA MÚSICA BRASILEIRA", um compendio com 400 registros dos trabalhos da maioria dos compositores Brasileiros mais importantes. Patrocinado pela Secretaria de Cultura de Minas Gerais e UFOP. (1995);
Festivais e outros eventos que Toninho Horta participou:
Classificado no 2f Festival Internacional da Canção Popular (FIC), no Maracananzinho com a canção "Maria Madrugada" (com o Junia Horta) e "Nem é Carnaval" (com o Marcio Borges) (Rio -1967);
Classificado no 4f Festival Internacional da Canção Popular (FIC), no Maracananzinho com a canção "Correntes" ( De parceria com Marcio Borges) (Rio -1969);
Participação no concerto histórico "TOM & ELIS" como guitarrista da orquestra, no Teatro Nacional. (Rio -1970);
Participação no FESTIVAL DE MIDEM de Cannes com Gal Costa (França-1973);
Show e gravação ao vivo de " Milagres dos Peixes", com Milton Nascimento e Grupo Som Imaginário e Orquestra, no Teatro Municipal (Sao Paulo) e no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro) (Brasil-1974);
Show com o TONINHO HORTA & ORQUESTRA FANTASMA na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Considerado como o primeiro espetáculo popular apresentado naquele lugar. (BrasÌlia-1981);
Participação no PROJETO PIXINGUINHA com Miúcha e Jane Duboc no Meridional Brasil (Brasil-1982);
Apresentação de Duo com o guitarrista americano Pat Metheny na cerimônia de casamento do Robert Duvall. (Canadá-1982);
Apresentação de Trio na " BEER MOUTAIN FESTIVAL" no Woodstook com Paulo Moura (sax) e Karl Berger (xylophone). (USA-1982);
- Apresentação de Toninho Horta e banda no 2f FREE FESTIVAL JAZZ com Toots Thielemans e Bob McFerrin (Teatro Anhembi - São Paulo-1985);
Apresentação no 1f e 2f "Concerto BRAHMA EXTRA" com vários participantes. (Teatro Municipal-Rio-1987/88 );
Apresentação Solo no ROYAL FESTIVAL HALL e no mesmo espetáculo com Marisa Monte. (Londres-1992);
Apresentação de Toninho Horta e banda em "MOSKOW-RIO-NEW YORK JAZZ FESTIVAL" no October Hall e White Columns Hall (Moskow-1992);
Apresentação Solo em "Viva Brasil" Festival no PALAIS DES BEAUX ARTS, com o Caetano Veloso . (Bruxelas-1992);
Apresentação em "Jazz ñ Sons de uma longa História", Festival realizado no Salão Teatro Praiense com o gaitista americano Willian Galliston . (Azores/Portugal-1993);
TONINHO HORTA TRIO apresentando Gary Peacock e Billy Higgins no 1f HEINEKEN IN CONCERT - Teatro Nacional (Rio-1993);
Participação no 11f MARTINIQUE CARREFOUR MONDIAL DE LA GUITARE com o guitarrista belga Phillip Catherine. Este Festival foi organizado pelo famoso músico cubano Léo Brower. ( Fort de France-Martinique-1994);
Participação no 1f FESTIVAL DE JAZZ DE MACEIÓ, com sua banda e como convidado, o saxofonista Nivaldo Ornelas. (Praia da Pajuçara-Alagoas-1995);
"Minas Além das Gerais". Projeto cultural realizado em Abril 1996, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional de Brasilia. (Brasil-1996);
Nações Unidas - " Programa Internacional de Controle de Drogas". Ele participou solando o hino nacional na guitarra e depois sua própria e mais famosa canção, com a "Orquestra Fantasma". (Brasilia-Brasil-1996) e
Participação em Concertos Populares promovidos pela Fundação Cultural de Brasilia, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional de Brasilia. (Brasil-1996)

E ISSO É MUITO MENOS DO QUE ESTE GÊNIO JÁ FEZ E AINDA SERÁ CAPAZ DE FAZER...

http://www.toninhohorta.com.br/

domingo, 15 de julho de 2007

Faiska - "Incendiando a Guitarra"


Embora em seu site, o seu release é resumido como vocês poderão ver, Faiska é uma lenda em estúdio, ao vivo e em qualquer roda de músicos, com uma técnica invejável, um histórico gigantesco e um talento indiscutível:

Músico profissional desde a década de 70, Faiska, é um dos mais respeitados guitarristas do Brasil. Nascido em 1955 e pouco conhecido pelo nome de batismo, José Eduardo Fernandes Borges, tem três discos instrumentais lançados - Nevoeiro (1990), Stratosfera (1994) e Bend (2003) - e navega facilmente entre blues, rock, jazz e outros gêneros. Além de uma sólida carreira-solo, Faiska construiu a carreira acompanhando artistas consagrados da música brasileira, o primeiro deles Eduardo Araújo, quando o guitarrista tinha apenas 17 anos. Também fez parte da banda de apoio de Fagner, Ney Matogrosso, Rita Lee, Wanessa Camargo e Fabio Jr, entre outros. No Mercado publicitário, gravou jingles para marcas importantes como Coca-Cola, Duracell, McDonald’s, Nestlé e Tele-Sena. Faiska, que participou de festivais como Globo Shell e o Free Jazz, ambos na década de 80, tem sete vídeo-aulas gravadas e já foi eleito pelas revistas Bizz e Guitar Player como um dos dez melhores guitarristas do País.

Rafael Bittencourt - "O Metal Hero da Guitarra"

Rafael é um guitarrista, compositor e profissional de performance única, com um carisma grande e uma humildade exemplar.

Em seu site ele nos descreve sua vida:













Tudo começou quando toda minha família costumava reunir-se na casa do meu avô( Edgar Bittencourt) aos domingos a noite para tocar e cantar algumas melodias folclóricas brasileiras. Os direitos do meu avô foram cessados durante a ditadura militar, então, já que não éramos permitidos de trabalhar, todos nós nos juntávamos para animá-lo. Isso se tornou um grande encontro familiar. Todos nós podíamos cantar, contar piadas, estórias engraçadas, etc. Eu era bem novo ( de 4 a 12, que eu me lembre) mas aquela atmosfera boa que aquela música criava e fazia todos esquecerem os problemas, me fascinava.Então, após a morte do meu avô, em 1983, eu herdei o antigo violão acústico da minha tia e comecei a aprender a tocar. Depois disso, eu tenho corrido atrás de informações e tentado aprender a tocar meu instrumento sempre que pudesse.Eu morei por um ano nos EUA, o que me ajudou para que eu tocasse e escrevesse, mas foi na Universidade Santa Marcelina, em São Paulo onde eu me formei como compositor e regente que eu me senti pronto para começar numa banda profissional.Eu comecei no Angra num período em que as bandas grunge estavam surgindo e as bandas glamurosas de heavy metal estavam em baixa. No meio de todas essas mudanças de cursos, algumas bandas de metal melódico da Europa ( Gamma Ray e Helloween) e algumas de prog metal americanas ( Dream Theather e Fates Warning) surgiram, como bandas de músicos virtuosos e escrevendo canções cheias de melodia e emoção.Tudo isso deveria ser combinado com o jeito sofisticado de compor vindo do período clássico, e nós adicionaríamos algumas de nossas músicas folclóricas e cultura brasileira e essa era a química para uma banda sem igual.Eu pensei no nome Angra que eu acho ser forte para o projeto. Esse nome existe desde os tempos egípcios e aparece em diversas culturas com diferentes significados. Sempre relacionados à palavras misteriosas e poderosas. A banda começou há 15 anos. Temos conquistado muitas vitórias juntos e várias outras ainda estão por vir. Eu agradeço a Deus e a todos que nos ajudaram a chegar até aqui.

Rafael Bittencourt - Novembro 2006.

http://www.rafaelbittencourt.com/

Eduardo Ardanuy - "A Guitarra mais Selvagem do Brasil"

Eduardo é sem dúvida o mais expressivo guitarrista do rock brasileiro, com uma "pegada monstruosa", e no site do "Eduzinho" achamos esta Biografia abaixo:












Na edição comemorativa de 10 anos da conceituada revista Cover Guitarra (abril de 2003), houve uma votação cujo título era Os melhores dos últimos 10 anos, Edu Ardanuy faturou o título nacional: melhor guitarrista, melhor vídeo aula, melhor solo, e sua banda Dr. Sin de melhor banda.
Nascido em 20 de junho de 1967, EDUARDO ARDANUY possui um currículo invejável. Considerado um dos melhores guitarristas do País, eleito tanto pelo público como pelas melhores revistas especializadas, é um modelo a ser seguido tanto pelos iniciantes como para aqueles que já possuem algum know-how no mundo da guitarra. Já participou de bandas como: A Chave, Anjos da Noite, Supla, Eduardo Araújo, e desde 1992, junto de Andria e Ivan Busic, a banda Dr. Sin, da qual faz parte até hoje.
Com a banda Dr. Sin participou de grandes eventos como: Hollywood Rock, Monsters of Rock, M 2000 - Summer Concert, abrindo show de grandes nomes do rock como: Ian Gillan, AC/DC, Dream Theater, Mr. Big, Steve Vai, Joe Satriani, Yngwie Malmsteem, Bon Jovi, entre outros.
Em 1998, junto com outros dois grandes guitarristas, Frank Solari e Sérgio Buss, montou o projeto instrumental TRITONE do qual foi gravado o CD Just For Fun (and maybe some money...) e também realizando shows pelo País.
No mesmo ano, em uma votação feita por 200 guitarristas brasileiros e organizada pela revista Guitar Player Brasil, foi eleito um dos dez melhores guitarristas do País onde pode ser conferido no CD produzido pela revista Guitar Player, junto a outros grandes nomes da guitarra brasileira.
Em setembro de 2000 o Dr. Sin lançou o CD Dr. Sin II que contava com a participação de um novo integrante, o vocalista americano Michael Vescera (ex - Loudness, famosa banda japonesa e ex - Yngwie Malmsteen). Michael Vescera permaneceu na banda por um ano, fazendo ao lado de Edu Ardanuy, do trio um poderoso quarteto.
Retornando a formação original, como Power Trio em 2003 será lançado o 1º material oficial em vídeo, um DVD onde a banda comemora 10 anos de existência e muito rock'n roll.
http://www.eduardanuy.com/

Kiko Loureiro - "Nosso Guitar Hero de Exportação"

Dono de impressionante técnica, podemos achar estas informações a seguir no site deste genial guitarrista.












BIOGRAFIA :.
"Não é à toa que KIKO LOUREIRO é considerado um dos principais músicos da atualidade. Após iniciar seus estudos musicais aos onze anos de idade, KIKO jamais parou de se desenvolver enquanto guitarrista e compositor, o que o levou a ostentar o invejável posto de guitarrista conhecido e respeitado mundialmente.
Foi aos 19 anos, após ter estudado, entre outros, com o mestre Mozart Mello e depois de ter tocado em diversas bandas em São Paulo, que KIKO foi convidado para fazer parte do recém-formado Angra, banda cuja trajetória passou a se confundir com a do próprio músico.
Em março de 93, KIKO gravou sua primeira vídeo-aula intitulada “Guitarra Rock” e logo em seguida viajou à Alemanha para gravar o disco de estréia do Angra, “Angels Cry”. O sucesso do disco abriu diversos novos mercados para a banda, como Ásia e Europa, além, é claro, do próprio Brasil.
Dois anos depois, a banda gravou seu segundo álbum, “Holy Land”, novamente na Alemanha e com produção de Charlie Bauerfeind e Sascha Paeth. O estilo original mostrado no disco fez com que a banda passasse a ser uma referência dentro do heavy metal mundial.
Antes do próximo trabalho de estúdio, o Angra lançou dois EPs, “Freedom Call” e “Holy Live”, este último gravado ao vivo em Paris. “Fireworks”, terceiro disco da banda, foi lançado em 98. Um pouco diferente dos trabalhos anteriores em termos conceituais, já que era mais voltado às raízes do heavy metal, o CD teve produção de Chris Tsangarides e foi gravado em conceituadíssimos estúdios ingleses, como Abbey Road e Power House.
No início de 2001, o Angra apresentou aos fãs e à imprensa sua nova formação com a demo “Acid Rain”. O trabalho de KIKO, num constante desenvolvimento técnico mas jamais abrindo mão do feeling e musicaliade, era um dos destaques dessa demo, que antecipava “Rebirth”, o novo álbum da banda. Lançado em outubro de 2001, “Rebirth” foi gravado mais uma vez na Alemanha, desta vez sob o comando do produtor Dennis Ward.
O carreira de Kiko Loureiro está repleta de vários prêmios à banda e a ele próprio pelas eleições de final de ano promovidas pelas revistas do mundo todo. KIKO está sempre bem classificado em inúmeras publicações, como as japonesas Young Guitar e Burrn!, a francesa Guitar & Bass e as brasileiras Rock Brigade, Rock Underground, Roadie Crew, Guitar Player e Cover Guitara sendo classificado sempre entre os principais guitarristas de rock do mundo.
Em maio de 2002, KIKO e seu parceiro nas guitarras do Angra, Rafael Bittencourt, lançaram o songbook de “Rebirth”, com todas as partituras e tablaturas das músicas do disco. O livro, de 116 páginas, acabou sendo a primeira publicação do gênero editada no Brasil em se tratando de bandas de rock pesado.
No mesmo mês, saiu o mini-álbum “Hunters and Prey”. Novamente produzido por Dennis Ward, o disco traz oito músicas, dentre as quais uma faixa multimídia. Em seguida, o Angra voltou ao Japão, onde novamente foi aclamado pelo público em cinco shows que obtiveram grande repercussão. Além disso, o quinteto também tocou em Taiwan, tornando-se a terceira banda de rock a se apresentar naquele país - foi precedida apenas por Dream Theater e Helloween.
No ano de 2003, o Angra lançou o DVD e o CD duplo “Rebirth World Tour Live In São Paulo”, que registrou um dos shows da turnê mundial de divulgação do álbum “Rebirth” e que fez o Angra ser aclamado em todos os cantos do planeta.
KIKO, por sua vez, lançou mais duas vídeo-aulas, “Técnica e Versatilidade” e “Os Melhores Riffs e Solos do Angra” em VHS e DVD. Os dois vídeos trazem o guitarrista no auge de sua técnica e mostram, de forma clara e didática, inúmeros detalhes que visam enriquecer o repertório musical de todo guitarrista.
Em setembro 2004, o Angra lançou seu mais novo e aguardadíssimo álbum, “Temple of Shadows”.
Trabalho diferenciado e que traz diversas novas nuanças e tendências –, o disco mostra o Angra em seu auge técnico e criativo. Mais uma vez com produção de Dennis Ward, “Temple of Shadows” prova, também, que o grupo conseguiu expandir sua fama para além do circuito do heavy metal, uma vez que conta com a participação do cantor e compositor de MPB Milton Nascimento na faixa “Late Redemption”.
KIKO em fevereiro de 2005 lançou seu primeiro disco solo, “No Gravity”. O disco foi gravado em maio, na Alemanha, com produção de Dennis Ward ao lado de Kiko, e possui treze faixas instrumentais. “No Gravity” tem a participação do baterista Mike Terrana, enquanto que KIKO se encarregou dos demais instrumentos - guitarra, violão, baixo, teclado, piano e percussão. O álbum esta sendo distribuído com ótima repercussão dentro e fora do mundo especializado da guitarra instrumental na Ásia, Europa, EUA, Brasil e Argentina. Foi também criado um hotsite com todas as informações, diários, fotos da produção do álbum (www.kikoloureiro.com.br/nogravity)
Deste trabalho muito bem aceito, foi inevitável a produção do primeiro Songbook completo de um álbum instrumental no país e também de forma inédita o “No Gravity Playback Version”, onde o estudante de guitarra pode tocar os temas do álbum no lugar do Kiko (www.kikoloureiro.com.br/playbackversion)
Neste ano de 2006, Kiko surpreende as expectativas e lança seu segundo cd solo intitulado Universo Inverso. Lançado no Japão e Brasil, este cd mostra outra vertente musical do guitarrista. A já presente brasilidade nos cds do Angra está evidente neste trabalho direcionado para a mescla de estilos com Rock, Fusion, MPB, Jazz e a musica cubana. (www.kikoloureiro.com.br/universoinverso).
O reconhecimento ao trabalho de KIKO e do Angra vem rendendo diversos frutos ao guitarrista. Inúmeras empresas têm insistido em associar seus nomes ao de KIKO através de endorsements como as guitarras Tagima, cabos Santo Ângelo, cordas D’Addario, efeitos Zoom, violões Takamine.
Além das referidas empresas, Kiko têm se dedicado a divulgar o estudo sério da Música em parceria com o conceituado Conservatório Musical Souza Lima e da Faculdade Internacional Souza Lima & Berklee de São Paulo, parceiro das mundialmente respeitadas escolas MI-Musicians Institute, LA e Berklee College of Music, Boston, U.S.A.
Também junto à mídia especializada KIKO conquistou espaço e respeito, já tendo sido capa de inúmeras revistas como a japonesa “Young Guitar”, a Taiwanesa “Guitar Fan” a francesa “Guitar & Bass” e as brasileiras Cover Guitarra e Guitar Class, Guitar Player além de já ter assinado colunas e matérias nessas mesmas publicações. Na Japonesa Young Guitar KIKO teve por três vezes vídeo-aulas em DVD encartada na revista, e números exclusivos sobre seu estilo e técnica.
Por tudo isso, fica muito fácil entender porque KIKO LOUREIRO conquistou, ao longo desses anos de trabalho, tudo aquilo que qualquer músico almeja: um lugar garantido dentre os principais guitarristas de rock do mundo."
Antonio Carlos Monteiro

Revista Rock Brigade

Nelson Junior - "Rock & Virtuosismo"

Nelson tem sido há um bom tempo, um guitarrista de destaque no cenário nacional, mas tem ultimamente se dedicado mais a aulas e produção, ou gravando em estúdio. Estando com um site ainda em construção, Nelson Junior tem um Blog oficial onde podemos achar este release pessoal:












Olá, meu nome é Nelson da Silva Junior, conhecido na minha área de trabalho como Nelson Junior somente. Sou guitarrista, produtor musical, instrutor e professor de guitarra acústica e elétrica, além de especialista de produtos.Além destes “atributos” adquiridos, desde minha infância fui extremamente ligado em artes visuais, como desenho e artes plásticas, e como desenhista consegui concluir 3 cursos; Básico, Artístico e Técnicas de pintura pela escola Candido Portinari, na Zona Norte de São Paulo.Sempre fui muito dividido entre as duas funções, de músico e desenhista, pois quando meu pai me presenteou com minha primeira guitarra, aos 13 anos, eu já fazia meus “rabiscos” fazia um bom tempo.Mas minha maior inclinação acabou sendo a musical...e olha que eu cheguei a trabalhar em 2 agências de publicidade pequenas ainda muito cedo...meio período claro...eu era menor né?Mas voltemos à música, para minhas velhas 6 cordas (às vezes 7...), quando comecei a tomar aulas com um rapaz beeeeem cabeludo que diziam ser genial...e era mesmo...seu nome...Eduardo Ardanuy!Imagine de 13 pra 14 anos conhecendo a família toda ( o clan Ardanuy em peso), Atila, Edu, Marcos...foi uma lição de Rock’n Roll.Mas depois de um tempinho comecei a me virar sozinho, pois o próprio Edu já havia me passado tudo que ele havia assimilado até ali, pois a vida é um eterno estudar não é?Também após este período aprendi muito sendo Roadie do próprio Edu, no Anjos da Noite, pois é preciso ser muito esperto pra se virar no palco, afinando, regulando e trocando efeitos nas músicas...até isso eu fiz.Mas eu estudava 4 horas por dia, que viraram 6, que viraram 8, e que deixavam as pontas dos dedos até meio sensíveis, com a pele irritada e fina...mas valia a pena...eu tocava Steve Vai, Malmsteen, Satriani...achava o Maximo tocar as musicas de meus ídolos...e na fase auto didata, se você não corre atrás, você não aprende...e aí eu corri mesmo!!!Virava a noite estudando e já dava aulas também, pois ajudava a manter minhas “cordas novas”.Minha 1ª banda significativa foi sem dúvida o NERI, e nós começamos mei que por cima, pois chegamos a tocar logo no inicio, no hoje extinto Dama Xoc, tocando na abertura do show do Extinto Rúcula ( me senti velho agora).Em seguida, a banda Vate Alice, deu seqüência ao trabalho anterior, e paralelamente, comecei a ser conhecido no meio artístico, sendo colaborador das revistas Rock Brigade, Tok pra quem Toca, Guitar tablature, e outras, tanto na parte didática quanto como colaborador em matérias da área.Aos 19, eu já era patrocinado por empresas como Spanich guitars, Inex Music, e já havia gravado 4 vídeo aulas, mas o Vate Alice acabou, e deu lugar ao Stone Hawks, uma banda mais pesada com material em inglês, com a qual Lancei meu álbum debut.Passei a fazer parte do time de colunistas da Cover Guitarra e da Guitar Player Brasil, além de ser endorsee de marcas como Zoom, S.I.T. Strings, Laney Amps, Tagima Guitars, e posteriormente acabei preferindo usar um modelo custom shop, feito pra ele pela Dreamer, e hoje eu uso ele e guitarras N.Zaganin, pois alem do Marcio ser um cara muto bom mesmo, o Roberto Santana e o Dario Gonçalves trabalham com ele, e ninguém mais mexe nas minhas guitarras.Como parceiro da Royal Music, me tornei especialista de produtos Zoom, e seu principal demonstrador, em workshops e eventos.Atuando como produtor musical independente, produzo bandas de rock alternativas, e lancei meu álbum solo intitulado Universolo.Atualmente me dedico a projetos didáticos, a produção musical, e ao que rolar e aparecer, pois, como diz a canção...”todo artista tem que ir aonde o povo esta”.Com o passar dos anos, passei a cantar também, e até desenvolvi esta atividade em alguns Jingles e Spots, trabalhando em parceria com 624 produções( “Gui”, véio de guerra!!!).Toquei em bares e casas de show em São Paulo e no interior, e realizei Workshops em vários locais do Brasil, como especialista Zoom.Tive meus cds criticados pelas revistas especializadas, recebendo elogios e notas similares as de artistas como Steve Vai e outros ( foi de dar orgulho, mas coitadinho de mim...os “mestres” são tudo né...começaram com a coisa toda), mas como diz a lógica e eu falo para meus alunos, os grandes músicos lá de fora tem mais suporte pra fazer suas coisas, e tocar o máximo de tempo, então, toda vez que vejo um elogio, pra qualquer brasileiro, não só pra mim, me sinto recompensado.Também escrevi sobre produção musical para revista Roadie Crew.Em uma vida dedicada à música em todos os sentidos, me mantenho uma pessoa tranqüila, mas com uma mente repleta de idéias.Meu set up atual ainda tem a minha famosa guitarra Dreamer Roxa, uma N. Zaganin, e mais três feitas pelo luthier Roberto Santana, inclusive uma freetless semi-acústica que poucas pessoas manejam ( e que eu “apanho” muito também ao tocar).Minha filosofia :“Tocar é a arte de ouvir a música que esta pedindo para ser tocada, e dar vida a ela, dar-lhe forma, e também propósito, sabendo que silêncio também é música, mas que entre as pausas, deve haver muitas surpresas, como uma historinha, muitas vezes picante, as vezes monótona, outras vezes igualzinha nossa vida, quando fazemos tudo como deve ser feito, e mesmo assim, podíamos ter feito mais, ou ainda nada fazer"

http://nelsonjunioroficial.blogspot.com/
http://nelsonjuniorguitar.blogspot.com/
http://www.myspace.com/nelsonjuniorguitarrist

Tomati - "Fusion man ou fusão nuclear musical"


No site desse grande fera da guitarra e das ondas (ele gosta de surfar nas horas vagas), encontramos as referências obrigatórias ao programa do Jô, no qual se destaca, mas acima de tudo, parece faltar algumas informações, pois este guitarrista faz muita coisa há muito tempo, e sem dúvida esta entre os melhores...e com o perdão do trocadilho que eu sei que ele já ouviu milhares de vezes...um cara cheio de "molho".
BIOGRAFIA :.
Nascido em São Paulo no dia 05 de outubro de 1966, Carlos Nascimento (Tomati), começou na música muito cedo, por volta dos 5 anos de idade como autodidata, tirando músicas de ouvido.
Teve suas primeiras aulas de violão aos 10 anos com o professor Luiz Antônio Ruiz.
Estudou 4 anos na conceituada escola do Zimbo Trio o CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical) com os professores Valdo Luir, Conrado e Fernando Correa.
Nessa época Tomati fazia parte de duas bandas a Contra Tempo, que era uma banda formada por alunos do CLAM (jazz e bossa nova), e Jota Paulo e Seus Óculos Escuros (pop) formada por um bando de Malucos Adoráveis e que adoravam a MPB!
Sofreu influência da música de Milton Nascimento, Elis Regina, Hélio Delmiro, Baden Powel, Tom Jobim e João Gilberto, e de músicos estrangeiros como Oscar Peterson, Joe Pass, Jeff Beck, Jimi Hendrix, Pat Martino e Pat Metheny.
Foi homenageado pelo Zimbo Trio, tendo a oportunidade de tocar com eles em uma das audições da escola no MASP (Museu de Artes de São Paulo) em 1985.
Sérgio Bartolo e Tomati, no CLam!! 1985.
Ficou um ano dando aulas e estudando inglês no CEL-LEP.
Enquanto isso, terminava o 2º grau na EESG Padre Manuel de Paiva!
E pegava umas ondas em Mongaguá! Litoral sul de São Paulo!
Onde ganhou o apelido de Tomati, por causa de seu carro!!!
Em 1987 Tomati foi para Los Angeles, para estudar no Musicians Institute em Holywood, Califórnia, especificamente no GIT (Guitar Institute of Technology).
Estudou com grandes feras como Joe Pass, Don Mock, Joe Diorio, Scott Henderson, Frank Gambale, Paul Gilbert, Dan Gilbert, Jeff Berlin, Larry Carlton, Gary Willis, Norman Brown, Carl Shroeder etc...
” PASSEI UM ANO ESTUDANDO UMAS QUINZE HORAS POR DIA TODOS OS DIAS E AINDA ME DIVERTI BASTANTE! FUI A SHOWS, AO CINEMA, ANDEI DE SKATE, SURFEI, NAMOREI, FIZ AMIGOS, E AINDA APRENDI A FALAR INGLÊS, FRITAR OVO, FAZER ARROZ E PASSAR ROUPA!! ”
ALEM, É CLARO, DE PASSAR POR QUATRO TERREMOTOS!! O MAIS FORTE MARCOU 6.2 NA ESCALA RICHTER!
Durante meus estudos no GIT, recebi a visita do meu irmão Marcelo Lima! Quem me mostrou pela primeira vez, o som de Scott Henderson!
Marcelo, filho da maravilhosa cantora Alaíde Costa, comprou minha Les Paul e fotografou esse momento incrível, com Scott Henderson e minha nova guitarra.
Uma Hamer!
Foi considerado por Don Mock, "UM DOS MAIS FINOS GUITARRISTAS DO ANO".
De volta ao Brasil em março de 1988, Tomati começou a participar intensamente do cenário musical brasileiro fazendo workshops, gravando vários jingles para comerciais de televisão, deixando sua marca guitarrística em comerciais da C&A, Puma, Shell, M2000, entre outros.
Foi convidado a fazer parte da banda TNT (todas na trave), tocando assim ao lado de grandes músicos como Faiska, Alvaro Gonçalves, Celso Pixinga, Maguinho, Pedro Ivo etc..
Paralelamente a todos esse trabalhos, Tomati gravou algumas de suas composições instrumentais com o Sub Solo Trio (disco lançado em vinil, em 1990).
O SST, era formado por: Edu Martins no baixo, Cuca Teixeira na bateria e Tomati na guitarra.
Participou de discos de grandes feras como Albino Infantozzi e Celso Pixinga.
Integrou a Jean Luc Ponty Cover Band com o violinista Cassio Poletto.
Tocou com Eduardo Araujo, Afonso (do grupo dominó), Mauricio Mattar, Os Incriveis, Marcio Montarroyos, Nico Assumpção, Marcos Resende, Albino Infantozzi, Luiz Avelar, Leo Gandelman e muitos outros.
Inaugurou a casa Mistura Fina, da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro!!
Tocando primeiro com a banda de Marcio Montarroyos e depois com a banda de Nico Assumpção!!
Integrou a banda gospel Katsbarnea por aproxidamente 1 ano mais, não gravou nenhum disco com a banda.
Sua última turnê como side man, foi com a cantora Fafá de Belém passando por várias cidades do Brasil, Portugal e África.
“- Em Roma, conheci o grande pintor o violonista clássico Tancredi Magenta!!! “
Tomati produziu, a pedido de João Marcelo Boscoli, um disco para o cantor Supla, uma linguagem diferente misturando música brasileira, jazz e hard core, apelidada em Los Angeles pelo produtor Liminha de Bossa Furiosa, infelizmente, não saiu. Participou do disco de vários artistas e músicos como: Angelica, Fatima Nascimento, Nall, Silas Fernandes, Celso Pixinga, Albino Infantozzi, Mr Motaba, Mila Christy, e vários outros.
Gravou um disco para o projeto Instrumental CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil)
Participou do grupo Master Reunion com o saxofonista americano David Richards.
Idealizador do projeto Planet Jazz em São Paulo, um espaço para jazz-maníacos que teve a presença em 1995, de músicos como, Ernie Wats, Rique Pantoja, Nico Assumpção, Teco Cardoso, Faiska, encerrando com a banda do guitarrista Scott Henderson e do baixista Gary Willis, Tribal Tech.
Deu aula dois anos consecutivos no Festival de Inverno de Campos do Jordão (1996 e 97), ao lado do trombonista, professor da Berklee, Phill Wilson .
Tomati também passou por Escolas e Conservatórios em São Paulo como professor e conselheiro.
Tomati já endossou marcas famosas de amplificadores, guitarras, cabos e cordas, entre elas: Oliver, Meteoro, Giannini, Washburn, Samick, Tagima, Dean Markley, Godin, Epiphone, Korg, Suhr, Craft, Nig ,Gibson e Marshall.
Tomati gravou uma vídeo aula entitulada Guitarra Jazz e Improvisação produzido pela “Aprenda Música” Vídeo.
Tomati já traduziu workshops de guitarristas famosos como:
Scott Henderson, Frank Gambale Mike Stern.
Participou do livro Fifteen, produzido pelo conservatório Souza Lima, que contém aulas e dicas de 15 guitarristas e acompanha um Cd com uma de suas composições 'CALIMA'. A partitura do livro pode ser encontrada no site oficial www.tomati.com.br
Fez uma jam com Harry Conick Jr. Em uma das edições do Free Jazz Festival.
Fez uma pequena turnê pela Europa e Estados Unidos, onde tocou em várias casas noturnas na Holanda, Itália, Portugal, Nova York, New Orleans, Orlando.
Tocou no Marants Jazz Festival 1998, no Bourbon Street Music Club, onde abriu os shows de Take 6 e Jimmy Smith.
No final de 1998, Tomati foi convidado pelo apresentador multimídia Jô Soares, a participar do seu talk show Jô Soares 11:30 na emissora “SBT“, do Silvio Santos, (onde trabalhou durante um ano).
Ainda em 1998, Tomati lança o disco ”TOMATI HOMELESS TRIO” LIVE IN SÃO PAULO (Jazz Rock), gravado ao vivo no Sanja Jazz Bar, em São Paulo, dia 7 de outubro de 1998.
Hoje em dia o talk show é conhecido por PROGRAMA DO JÔ , exibido de segunda a sexta pela emissora Rede Globo de Televisão.
No Programa do Jô, Tomati pôde mostrar sua veia humorística participando de quadros maravilhosos!
Tomati fez uma jam com o guitarrista Joe Satriani que lhe rendeu elogios de satch em seu site, dias depois:
I PLAYED A SOLO ON THE JO SOARES SHOW, HE´S LIKE THE DAVID LETTERMAN OF BRAZIL...THE GUITARRIST IN THE HOUSE BAND IS A GREAT GUY AND A NEW FRIEND, HIS NAME IS TOMATI... WE HAD A GREAT JAM ON LIVE TV!!Tnx Joe Satriani
Ao lado de Jô e seus parceiros do programa de TV, Tomati faz parte do CD histórico da carreira do apresentador, o primeiro em que ele (Jô) se apresenta como músico e cantor.
JÔ SOARES E O SEXTETO.
No disco, três (3) arranjos do Tomati : Making Woopie, Enkrenka e Um Croquete
Participou das gravações do Programa do Jô durante as Olimpíadas de Sydney na Austrália em 2000.
Tomati tocou em várias vernissages do artista ACHILLES LUCIANO !!
Em 2000, Tomati lança seu primeiro CD inteiro cantado, Nascimento, pela gravadora Lua Discos.
Para inaugurar a nova fase de sua carreira, além de músicas próprias, escolheu canções de Tom Jobim e Carlos Lyra, entre outros. O disco foi produzido por Beto Ruschel, artista multimídia com atuações em televisão, cinema, música e teatro.
No CD Nascimento, músicas de Tomati como Carlos, que entre outras referências é uma homenagem a Carlos Santana e foi criada quando o guitarrista mexicano ganhou o prêmio Grammy. Entre as releituras estão Lígia de Tom Jobim, Chove Lá Fora de Tito Madi (muito elogiado pelo próprio autor), Sabe Você de Carlos Lyra & Vinícius de Moraes e um "clássico" da canção italiana, Estate.
O lançamento do disco Nascimento foi feito no Bourbon Street, em São Paulo!
Tomati também foi premiado pela gravadora com um belo vídeo-clipe da música 'Carlos' produzido por Sergio Moura, Promolider. Gravado no litoral norte de São Paulo.
Entre as casas que aparecem no vídeo clip 'O Galeão', que tem uma guitarra doada por Tomati!
Em julho de 2002, tomati inaugura o Oxford Pub. Um lugar com ótima cerveja e um espaço musical muito interessante, criado por Beto Rushel!
Seu projeto "Lord's Chldren" foi lançado no mercado no formato de revista com cd em 2005.

Mozart Mello - "O grande mestre".


Este grande músico sempre foi exemplo de humildade e perseverança, e como tudo grande mestre, nunca falou sobre sí mesmo como deveria, sedo que as descrições a seguir que foram colhidas no seu site não fazem jus a sua incrível técnica e ao sua imensa importancia na formação de toda uma geração de guitarristas brasileiros, pois Mozart Mello não é só um grande mestre para seus alunos, ele é um exemplo de vida:
Sua trajetória à partir da descrição de seu site;"A partir de 1967 com o grupo Os Selvagens (TV Bandeirantes - programa Mini Guarda)
Principais Eventos: Trabalhou (gravou e/ou acompanhou e/ou participou) dos grupos: Fush, Mona, Terreno Baldio (2 discos + CD lançado no Japão), Joelho de Porco, Trielo (com Alvaro Gonçalves e Faíska), Acoustic Strings (com Cassio Polleto), Trio D'Alma com André Geraissati e Ulisses Rocha (eventos com Cesar Camargo Mariano, João Bosco, Marco Pereira, Zimbo Trio, Festivais Nacionais e Internacionais de Jazz, trilhas para a TV etc.) São Paulo Express (com Albino Infantozzih, Celso Pixinga e Faíska), artistas e músicos como Christian e Half, Fábio Júnior, Pete Dunaway, Eduardo e Silvinha Araujo, Secos e Molhados, João Ricardo (solo), Laura Finokiaro, André Christovan, Grupo Carmina, Elinho de Jesus, Valtel Branco, Carlos Lucena, Carlinhos Vieira, Consiglia Latorre, Ruthe London, Nélson Mota Melo, Grupo AR, Heraldo do Monte, Vitor Biglione, Pixinga, Duda Neves, Luis Melo, Nico Assunção, Dom Beto, Joe Moghrabi, Álvaro Gonçalves, Faíska, Tomatti, Cássio Polleto, Arismar do Espírito Santo, Thiago do Espírito Santo, Manny Monteiro, Geraldo Vieira, Albino Infantozzih, Ximba Uchyama, José Valter Campos, Kiko Moura, Kiko Loureiro, Alfredo Lemos, Rainer Pappon, The Scrutinizer Band (Zappa Cover), Douglas Las Casas, Alaor Neves, Renato Martins, Giba Favery, Jammie Findlay, Nelson Farias, Greg Bizanette (workshop) entre outros.
Como solista desde 1988 (a partir da primeira apresentação em São Carlos no Café com Letras).
Atividades didáticas: Desde 1977 incluindo várias Escolas e Conservatórios, a coordenação didática do IGT (1988), Workshops, Seminários e Cursos por todo o país, cinco livros, grande número de apostilas (produções independentes), 2 vídeo-aulas (Fusion/Blues) e um vídeo show com Albino Infantozzih.
Colaborou com as revistas: Tok pra quem Toka, Cover Guitarra e Guitar Player (ex-editor técnico). Cursos na Faculdade Carlos Gomes e para alunos da FAAM e Santa Marcelina. Cursos nos Conservatórios Souza Lima, Frutuoso Viana e D. Pedro I e atualmente diretor pedagógico e professor do EM&T (Escola de Música e Tecnologia).
Shows / eventos importantes que participou: Free Jazz Festival 85/86, Festival de Inverno de Campos do Jordão 85/86, Festivais de Jazz de Montreal, Quebec, Otawa todos em 86, Guitar Mix (todas as edições), Festival de Jazz de Cascavel, abertura de dois shows para Frank Gambale etc. Já trabalhou para as marcas: Spanish, Harmonic, Tagima (atualmente), Fernandes, Aria Pro II, Oliver, Meteoro (atualmente), Alvarez, Samick etc."

www.mozartmello.com.br